segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CHAPA 2 É A ÚNICA 100% COMPROMETIDA EM ORGANIZAR A LUTA PELA APLICAÇÃO DA LEI DO PISO NACIONAL PARA O MAGISTÉRIO MUNICIPAL!

16 de agosto, com a CNTE-CUT em defesa do Piso

A CNTE-CUT chamou um dia nacional de paralisação pelo Piso Nacional do Magistério para o dia 11 de maio onde o Sinte levou nove mil pessoas às ruas, mas a direção do Sintrasem marcou nossa assembleia para o dia 12, numa clara manifestação de rompimento com o movimento nacional pela aplicação da Lei do Piso Nacional do Magistério.
No dia 6 de julho, em Santa Catarina, mais de oito mil trabalhadores foram às ruas de Florianópolis em defesa da aplicação do Piso. A direção do SINTRASEM simplesmente ignorou o chamado de unidade de luta pelo Piso.
Agora, novamente a CNTE-CUT está convocando um novo dia nacional de luta pelo Piso, Carreira, e Plano Nacional de Educação. Novamente a direção do SINTRASEM ignora e não se interessa em convocar a categoria para esta luta. A Chapa 2, ao contrário, está exigindo da atual direção do sindicato que convoque uma reunião dos Conselheiros do SINTRASEM para discutir a participação da categoria neste dia de luta da CNTE, no dia 16 de agosto.

 A LUTA PELA LEI DO PISO
O Piso Nacional do Magistério é uma conquista histórica, no qual estão contemplados os professores e todos os trabalhadores que exerçam atividades de suporte pedagógico à docência nas unidades escolares, inclusive os auxiliares de sala, auxiliares de ensino, bibliotecários, etc. Essa conquista garantiu a todos esses trabalhadores um piso do vencimento e hora atividade de 1/3.
 Em abril deste ano a ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que contestava a Lei do Piso Nacional dos Professores foi derrotada no STF.
Depois disso, o que vimos foram greves se multiplicando por todo o país, em vários estados e municípios, para que os governos cumpram esta lei.
Mas o que se passou até agora com o magistério de Florianópolis? 
Simplesmente a atual direção do SINTRASEM não organizou a luta do magistério municipal pelo Piso, alegando que o prefeito Dário já pagava o que determina a lei. Foi o que se ouviu a direção dizer e tentar provar nas assembleias e Conselhos, quando o assunto foi discutido. Nem na plataforma da data-base a direção permitiu incluir a exigência de aplicação da Lei do Piso. O resultado disso foi que a atual direção do sindicato escondeu a política de arrocho salarial de Dário sobre os trabalhadores da educação e impediu a mobilização pelo seu direito legal. 
Mas, como cedo ou tarde, a realidade sempre se impõe, a atual direção do sindicato, através do programa da chapa 1 (continuidade da atual gestão), que abriga setores anticutistas (PCdoB/CTB, INTERSINDICAl/PSOL E CONLUTAS/PSTU) é obrigada agora a reconhecer que é preciso lutar para a aplicação do Piso Salarial Nacional aos trabalhadores do magistério. Mas então, o que mudou, se a tabela salarial é a mesma que a atual direção do SINTRASEM afirmava que garantia o Piso?   
Mudou, que eles sabem que se não se comprometerem com o magistério a lutar pelo Piso não ganharão o apoio e o voto de uma grande parte do magistério nas eleições do Sindicato. Eis porque, de repente, depois de meses defendendo a tabela de Dário, a atual direção descobre que esta tabela não aplica o Piso.
PARA CONLUTAS/PSTU "PISO REBAIXA PLATAFORMA DE LUTA"
Mas, será verdade que este compromisso da Chapa 1 em organizar os trabalhadores da Educação do município para lutar pelo Piso é firme e verdadeiro? Nós queremos fazer uma reflexão com as companheiras e companheiros para mostrar que a lógica indica que não. 
Todos sabem que A CONLUTAS/PSTU é uma componente importante da Chapa 1. Pois, no último congresso da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) que aconteceu em janeiro deste ano, a CONLUTAS afirmava em sua tese:
Defender o piso nacional do governo federal é atrelar nosso movimento aos interesses governamentais e rebaixar nossa plataforma de luta”. (página 45) 
Ou seja, a CONLUTAS/PSTU, diz com todas as letras que é contra defender a lei do Piso, conquista história da luta dos professores em nível nacional.
Alguns companheiros podem se perguntar: “mas vimos o pessoal da Conlutas apoiando a greve do SINTE”. A explicação está também na mesma tese deles ao Congresso da CNTE, que depois da afirmação que mencionamos acima contra o Piso traz a seguinte orientação: “Nos estados onde a luta pelo piso do governo pode mobilizar a categoria devemos ser parte desta luta...”. Ora, quando o magistério, mobilizado pelas direções sindicais da CUT em estados e municípios, entrarem em luta, então a CONLUTAS/PSTU só aí se vê obrigada a participar do movimento. 

Então, para bom entendedor, meia palavra basta: a CONLUTAS /PSTU continuando na direção do sindicato, através da vitória da Chapa 1, não tem interesse em organizar a categoria para defender o aumento salarial que traz o Piso, pois isso "rebaixa a plataforma de luta". O que mostra que a tal defesa do Piso, que está na plataforma da chapa 1, é apenas por uma necessidade eleitoral.

Companheiras e companheiros, para organizar a luta pela aplicação da Lei do Piso Nacional (R$1.597,87 como vencimento inicial na carreira, 1/3 da jornada seja destinada para a hora atividade)...
VOTE CHAPA 2!

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